HISTÓRICO
Em outubro de 1996, Sérgio Prata aglutinou cera de abelha
emulsionada e pigmentos fosforescentes e criou uma nova tinta,
muito resistente, que lhe permitiu pintar na obscuridade total,
a face do santo Sudário, sobre o peito do Pantocrator, da abside
da Igreja Santa Terezinha em Bragança. Com esta encáustica
fosforescente fez suas primeiras obras bifásicas, onde apreciamos uma pintura sob a luz do dia e
outra na obscuridade.
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Pintura da abside e do frontão
da Igreja Santa Teresinha, de Bragança (SP).
De dia, vemos o Cristo Pantocrator.
De noite, na completa escuridão, vemos o Santo Sudário.
Os anjos músicos do frontão da nave central também são
fosforescentes.
Para saber mais |
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Ainda em 1997, Prata pintou
cerca de 40 obras bifásicas que resultaram nas exposições
Contrastes (Hotel Hilton São Paulo) e
Fosforescências (galeria Dell´Arte - Curitiba). |
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A exposição de
Curitiba mereceu matéria em rede nacional no programa Bom Dia
Brasil,
com comentários do repórter Renato Machado, da TV Globo. |
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"As
obras de arte trifásicas fazem alusão à sutileza do ser. As
pessoas e as obras de arte nem sempre são tão simples como as
percebemos, em um primeiro olhar. Observando melhor, sob novas
condições de luz e de obscuridade, temos a chance de contemplar
revelações, descobrindo mistérios encobertos.
Revelar, em transparência, um novo mundo, sutil e quase
imperceptível, é o fruto de um longo estudo e a maturação de um
longo processo. Estas obras devem ser apreciadas em diferentes
luzes e na obscuridade, pois foram criadas nestas condições.
Cada uma delas é revelação."
Sérgio Prata |
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Na obscuridade, surge outra imagem sobre a mesma tela.
O
que você vê de dia é diferente do que você vê na obscuridade.
Revelação.
Obra bifásica da exposição Fosforescências. visão diurna. |
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Para
realizar estas obras o artista pinta no escuro e na luz.
Quando
existe luz normal, pinta a pintura visível de dia. Ao apagar a luz, em plena obscuridade, pinta a obra em fosforescência, que se revela somente no escuro.
Ainda no escuro, acende uma luz ultra-violeta e pinta a
fluorescência, que se revela somente nas mesmas condições.
Desta maneira, as obras
trifásicas de Sérgio Prata podem ser observadas em 3 situações:
sob a luz normal,
na obscuridade total e sob a luz negra
,
no escuro.
Cada obra contém, na realidade, 3 pinturas
distintas.
Com esta nova possibilidade, por vezes associamos
pensamentos, criamos um raciocínio, desvendando o que pode haver
por trás de uma cena.
Para que estas obras possam ser observadas, necessitamos de uma
sala onde possamos obter a obscuridade total, mesmo durante o dia. |
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Na tela de São Sebastião, a
primeira tela trifásica, percebemos o Mártir ferido sendo
amparado por Irene, na visão diurna.
Na visão noturna, uma mulher sensual aparece.
Na visão ultra-violeta, surge o homem despido.
Coleção particular. |
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OBRAS TRIFÁSICAS NA
ARTE SACRA |
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No
painel da capela de Schoenstat da Igreja Cristo Rei de Atibaia (SP), sob luz
normal, vemos a cena da anunciação e da marcenaria. |
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Quando
acendemos as luzes ultravioletas surgem anjos elevando Maria aos céus
(Assunção) e unindo em um abraço o menino Jesus e José. |
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No
painel da Capela Universitária da
Univap, em São José dos Campos, durante o dia, vemos um perfil
do logotipo da Equipes de Nossa Senhora, sobre um fundo azul
texturizado. De noite, com as luzes apagadas,
podemos ver anjos
músicos, sob
a incidência da luz Ultra Violeta, colocada nos refletores
laterais. |
OBRAS
TRIFÁSICAS PARA COLECIONADORES |
Obra trifásica - coleção particular Dr. Eugênio Mussak, São Paulo (SP).
Sob luz ultravioleta, vemos um corredor. Em fosforescência e em ultra-violeta, vemos o casal. |
Em 2002, em visita à Sennelier, na
Bretanha, quando indagado pelo Presidente, vice-presidente e
chefes do laboratório, sobre quais os materiais que ainda
poderiam ser produzidos pela renomada empresa Francesa, Sérgio
Prata aconselhou a fabricação das tintas UV. O resultado da
fabricação lhe foi entregue pessoalmente, por Jean-Roch Sauer,
vice-presidente da empresa, em 2006, na mesma indústria, para
testes. Com os materiais franceses e de outras proveniências,
Sérgio Prata pinta obras trifásicas, desde 1997. |
PINTURAS TRIFÁSICAS EM COLEÇÃO PARTICULAR DOS EUA
Obra trifásica - coleção particular - New
York - 2005.
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O artista mostrou suas obras trifásicas em
2008, no Brasil, França, Grécia e México.
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Vernissage
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Pintura trifásica de coleção particular de Peter e Ana Maria,
iconógrafos Romenos residentes em Kalampaka, Grécia. 2008.
Obras
trifásicas recentes
As pinturas trifásicas recebem prêmio na Bienal do México
Atelier Prata - Cel 55 11 99597-0275 - artista@sergioprata.com.br
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