O CRISTO PANTOCRATOR |
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Desde o século IV, no período
pré-iconoclasta, o Cristo é representado como soberano, sentado sobre um
trono, à maneira de um imperador Romano, exemplo de soberano, neste período.
Nos sarcófagos desta época, esta representação era conhecida como Cristo
Cosmocrator (criador do cosmos).
Poucas diferenças existem entre este tipo
de representação e a representação medieval Bizantina do Cristo Pantocrator
(Pan Creator = Criador de todas as coisas). O mesmo tipo de majestade, com
cabelos longos e beleza grave é encontrado em ambas representações. Seu trono
com encosto e apoio dos braços é igual. Este é o monarca celeste.
No entanto, a evolução da representação do Pantocrator se percebe na representação de uma face com bochechas fortes, barba larga e cabelos longos, fórmula que evoca o Pai e o Filho, lembrando o texto célebre de São João, que cita as palavras de Cristo: "Aquele que me vê, vê também meu Pai". São Paulo vê em Cristo a "imagem do
Deus invisível". |
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A maior parte das Igrejas Ortodoxas possuem esta representação do Cristo, seja em suas absides, cúpulas ou frontões de porta. A Igreja Católica vem adotando esta representação clássica e hierática do Cristo, reconhecendo a nobreza da tradição cristã. |
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SIMBOLOGIA DE UM PANTOCRATOR |
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Em um ícone, assim como
em um painel mural de um Cristo Pantocrator, se coloca o nome do
representado, visto ao lado do esplendor de ouro. (IC XC), com um til em
cima, símbolo da abreviação
tradicional de Iesus Cristus. |
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Pintando o Pantocrator de Mairiporã. 1998. |
O FUNDO DOURADO |
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Prata pintando o Pantocrator da Igreja Santa Terezinha, em Bragança Paulista, 1996. |
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Atelier Prata - Cel 55 11 99597-0275 - artista@sergioprata.com.br |