ARTE SACRA CONTEMPORÂNEA
Minha
experiência de fé. |
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CAPELA TARSO
MARQUES - CURITIBA
Situada no 19o. andar de um edifício luxuoso em Curitiba (PR), na residência da família do piloto. |
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Detalhe de Maria com o menino Jesus, amparada por Maria Madalena e circundada por anjos. | |
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Acrílico, encáustica, pigmentos irisdicentes e douração com folhas de ouro, 1994/1995. | |
IGREJA SANTA TEREZINHA DE BRAGANÇA PAULISTA |
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Os contatos iniciais para a pintura foram feitos pelo artista em 1995, quando o artista Sérgio Prata veio ao casamento de amigos, realizado na Igreja Sta. Terezinha de Bragança Paulista. |
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Ao ingressar na Igreja pela porta lateral, atrasado devido a longa viagem, o pintor percebeu que a Igreja estava vazia, sem nenhuma pintura. A partir de então, sempre que visitava sua família, tentava fazer contatos para pintar a Igreja. |
Foi encontrar o Padre Sebastião por diversas vezes, até que em setembro de 1996, recebeu um telefonema do então Bispo diocesano Dom Bruno Gamberini. | Prata vinha desenvolvendo carreira como artista plástico, professor e pintor de afrescos e painéis murais em Curitiba. Abandonou seus projetos na capital paranaense, para se dedicar unicamente à pintura de Igrejas, sonho que nutria há muito tempo. |
A
ABSIDE O projeto artístico para a pintura da abside foi inteiramente refeito, conforme desejo de Dom Bruno, até chegar ao projeto definitivo e aprovado. |
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![]() São José abençoa a Igreja Sta. Terezinha |
A pintura da Abside foi iniciada em outubro de 1996 e inaugurada no Natal do mesmo ano, tendo como tema o Cristo Pantocrator abençoando os fiéis, ladeado por São José e Santa Terezinha, padroeiros da Igreja. No lado esquerdo da Santa Terezinha, vemos uma arquitetura típica de Ícones, inspirada na Ícone da Trindade de Andrei Roublev. |
Ao lado direito da Santa, vemos a árvore da vida. Da
chaga do peito do Cristo, corre o rio da vida, onde podemos ver os peixes,
símbolo dos cristãos. Na mão do Cristo, o livro leva a frase do Apocalipse: “Amai-vos, eis que venho logo.” |
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Os quatro evangelistas são representados pelo homem alado, leão alado, boi alado e águia. A cidade ao fundo com seus coretos e casas simples, lembra Bragança, onde vemos a torre da catedral. |
A
Igreja foi inteiramente pintada com a técnica
da encáustica à frio, trazida pelo artista ao Brasil, do atelier de Técnicas
da pintura da Escola Nacional Superior de Belas Artes de Paris. As dourações foram feitas com folhas de falso ouro e o artista empregou pigmentos fosforescentes, que permitem que parte da pintura possa ser observada no escuro. No peito do Cristo Pantocrator (visível de dia), surge a Santa face do Santo Sudário, iluminado pigmento fosforescente. |
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![]() Detalhe do anjo violinista, frontão da nave central. |
Acima do arco da nave central, diversos anjos músicos celebram a alegria da salvação, anjos tocam instrumentos clássicos, como o violino, violoncelo e o alaúde, e instrumentos tipicamente brasileiros, como atabaques e o pandeiro. Vemos um anjo mulher, tocando sanfona, um anjo oriental tocando violão e um anjo negro tocando percussão. O anjo negro foi pintado após pedido de uma freqüentadora da Igreja. |
As paredes altas sobre os arcos do altar e da
nave central foram pintadas com anjos músicos. Na foto ao lado, podemos ver
o artista trabalhando no andaime, a 9 metros de altura, com material de
segurança. Acima do altar, dois anjos com trombetas anunciam a chegada do Salvador. |
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Para pintar as diversas figuras humanas nesta parede, o artista trabalhou com modelo ao vivo, que ficou pendurado com material de alpinismo, por cordas, para que pudesse efetuar as poses. | |
ARTE SACRA COM PIGMENTOS FOSFORESCENTES | |
![]() Clique nesta imagem e veja o efeito obtido com os pigmentos da fosforescentes, durante a noite. |
O azul do fundo é fosforescente, assim como o pigmento que ilumina os anjos. Na escuridão, os anjos continuam presentes, se destacando e emoldurando a Santa Face do Santo Sudário que se destaca ao centro da abside, no escuro. |
PAINÉIS ARTÍSTICOS DO LADO ESQUERDO DA NAVE CENTRAL | |
O atelier de bordado de Zélia Guérin e a relojoaria de Felipe Martin. 7,50 m2. |
No primeiro painel podemos ver, do lado esquerdo o trabalho de Zélia Guérin, mãe de Terezinha, em seu atelier de bordado, na cidade de Alençon, na França. Do lado direito, a Joalheria e Relojoaria de Felipe Martin, também nesta cidade. |
O segundo painel do lado esquerdo retrata “O anjo antevendo o futuro de Teresa”. 7,50 m2. |
O segundo painel é uma cena no interior da casa da família Martin, onde um anjo desvenda o futuro de Teresa: podemos ver na parte da esquerda a fachada do convento Carmelita de Lisieux e do lado direito a vista da Basílica de Santa Terezinha, na mesma cidade Francesa. |
![]() “A visita de Teresa ao Papa”. No Vaticano Teresa pede ao Papa Leão XIII autorização para ingressar na vida religiosa. 7,50 m2. |
Em outubro de 1889, aos 15 anos de idade, Teresa vai em excursão à Itália, passando por Veneza e Roma, acompanhada de seu Pai, sua irmã Celina, Padre Reverony e outros paroquianos de Lisieux. |
![]() “Teresa exercita a humildade”, ao lavar roupas ao lado da freira desagradável. 7,50 m2. |
Na vida do Carmelo, Teresa percebe que uma das freiras é segregada pelas demais por ter um temperamento desagradável e por ser inconveniente. No momento de lavar roupas, esta irmã espalhava a água suja, batendo nas roupas e molhando as vizinhas. Teresa escolhe ficar ao seu lado, e aproveita para treinar a humildade. |
![]() "Teresa ao lado da cruz", mostra a religiosa posando para a famosa foto nos jardins do convento. 7,50 m2. |
No quinto painel do lado esquerdo,
“Teresa abraça o Cristo”. No jardim interno do Convento, Teresa se deixa
fotografar fazendo chuvas de pétalas de rosa sobre a escultura do Cristo. Antes de morrer, Teresa diz: - ”Após minha morte farei chuvas de pétalas de rosa como bênçãos aos que me pedirem”. |
PAINÉIS DO LADO DIREITO DA NAVE CENTRAL | ![]() |
Uma cena no interior da Igreja, onde a família Martin presencia a celebração do Batismo de Terezinha, nos braços de sua mãe. Da mão de um anjo desce a luz do Espírito Santo. Das 4 irmãs de Teresa, 3 serão religiosas como ela. | “O batismo de Teresa”. 7,50 m2. |
A família Martin, após o falecimento de Zélia Martin, muda-se de Alençon para Lisieux, onde os familiares auxiliam na educação das meninas. Nos jardins da bela casa, Celina e Teresa se divertem contando nos dedos das mãos seus sacrifícios e bem-aventuranças, tendo seus brinquedos espalhados. | “Teresa e Celina nos jardins dos Buissonets”. 7,50 m2. |
No convento das Carmelitas, O Bispo de Bayeux, Monseigneur Hugonin, celebra a entrada de Teresa na comunidade das Carmelitas. Órfã de mãe, a celebração, tão esperada por Teresa, é presenciada pelo seu Pai, Tios e pela comunidade. | “A tomada de hábito”. 7,50 m2. |
No quarto painel do lado direito, "Teresa escreve História de uma alma”, à pedido da Madre superiora, em sua humilde cela, com vista para o jardim interno do Convento. Em seu quarto podemos ver os apetrechos de pintura e costura da Santa, que tinha também o dom das Artes. Sobre o cavalete, o retrato do menino Jesus e da Santa face, desenhados por Teresa. | "Teresa escreve história de uma alma". 7,50 m2. |
No último painel, vemos o anjo levando o espírito de Teresa. As irmãs oram em paz, ao lado do leito da Santa. | “A morte de Teresa”. 7,50 m2. |
IGREJA NOSSA SRA. DO DESTERRO DE MAIRIPORÃ (SP) |
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A
obra foi iniciada em dezembro de 1997 e concluída em março de 1998. Na foto ao lado, podemos ver o pintor a 7 metros de altura, trabalhando no rosto do Cristo. |
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Prata iniciou as pinturas do altar em dezembro de 1997, atendendo pedido de Dom Bruno Gamberini, tendo como tema o segundo sonho de São José e a fuga para o Egito, ladeando um Cristo Pantocrator, a nova pintura desta Igreja tem recebido elogios dos fiéis e turistas que visitam a cidade. |
Nas duas paredes laterais, foram pintadas na direita uma cena do Batismo de Cristo, acima da pia Batismal e uma cena de Moisés abrindo o Mar Morto. Do lado esquerdo uma cena com os símbolos da liturgia: pão e vinho e paisagem com a Igreja em Mairiporã. | ![]() |
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Quando as luzes se apagam, o véu carregado pelo anjo revela o sonho de São José, que aparece no escuro: a sagrada família atravessando o deserto rumo ao Egito. |
IGREJA CRISTO REI DE ATIBAIA (SP) |
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A
pintura do altar lateral direito foi iniciada em 1999, tendo como tema a Santa Ceia.
Cristo, no centro do painel, abençoa a ceia. O sacrário se abre no local onde está
pintada sua mão. No peito do Cristo, ao apagarmos as luzes podemos avistar o Santo
Sudário. Obra concluída em 1999.![]() Santa Ceia, 7,00 x 2,00 ms. - Acrílica e encáustica sobre parede - 1999. |
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O painel
da capela situada do lado esquerdo
é feito em homenagem à Nossa Senhora de Schöenstat, com uma técnica
inovadora: os filtros U.V, que só podem ser vistos sob luz negra, associados a
pigmentos convencionais e fosforescentes. Esta técnica permite que existam 3 pinturas na mesma obra,
visíveis sob diferentes condições de iluminação e obscuridade. |
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O
PAINEL DO CRISTO REI O painel central da Igreja Cristo Rei de Atibaia, de 65 metros quadrados, é a maior obra de arte sacra monumental realizada por Sérgio Prata, até o momento. A parede recebeu a pintura de um Cristo Rei, com as diversas esferas da criação do universo organizadas em forma de mandala circular. ![]() O artista em cima do andaime, à direita do Cristo Rei, o que nos dá uma idéia de tamanho da obra. ![]() Pintando a figura do Cristo Rei. ![]() Clique na imagem acima e veja com maiores detalhes. Grande mural do Cristo Rei, pintado entre julho e dezembro de 2000, medindo 65 m2. Encáustica, acrílico, douração sobre esplendor esculpido em gesso sobre parede. O projeto foi desenvolvido em conjunto com Dom Bruno Gamberini e representa as diversas esferas da criação: o cosmos, o mundo mineral, animal, humano e divino. Maria é a única que passa do círculo humano ao divino. CAPELA DE SÃO FRANCISCO IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO DO BAIRRO ÁGUA
COMPRIDA |
CAPELA SANTA SUZANA Rua David Ben Gourion, 777 - Morumbi - São Paulo. |
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![]() Sérgio Prata elaborou a pintura de cerca de 20 metros quadrados em cerca de 30 dias. |
Inspirado no afresco histórico original (séc. VI) encontrado na
residência de Santa Suzana, em Roma, Prata propôs um painel central que
respeita a rara iconografia desta Santa e Mártir cuja devoção era muito
fervorosa nos primeiros séculos da Cristandade. Os Santos laterais foram adaptados para melhor conviver com a arquitetura. Os originais tinham os corpos desproporcionais. |
A Pintura foi realizada em encáustica a
frio e pigmentos sobre parede, com aplicação de vidros importados nos
adornos das Santa Ágata e Suzana, e de Nossa Senhora, representada no
centro da composição Bizantina.
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Veja também: Capela Universitária Nossa Senhora do Amor, da Univap. ARTE SACRA |