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A crise da arte contemporânea
Se você deseja se atualizar sobre este tema, aconselhamos a seguinte bibliografia:
"Argumentação contra a morte da Arte", de Ferreira Gullar. Editora Revan.
O poeta Ferreira Gullar decidiu lançar uma bomba arrasa-quarteirão na arte contemporânea. Para ele, a morte da arte é como a morte da morte: não pode ocorrer. Mas que as insanidades que tomaram conta das galerias e bienais se esmeram em dar cabo dela, é fato - um fato que Gullar não agüenta mais.
Os artigos que compõem "Argumentação contra a morte da arte" foram escritos com pena da galhofa e à tinta da ira; reunidos, podem enfim reinaugurar a discussão de valores como "inovação" e premissas como a de Duchamp: "A função da arte é chocar".
"A vanguarda é que nem o terrorismo, ninguém pode botar o galho dentro. Na Bienal de São Paulo, qualquer bobagem tem que ser aceita, porque quem fala mal é visto como sendo de retaguarda”.
"Diferentemente das obras que apresentam a história da arte moderna, os textos do escritor e crítico Affonso Romano de Sant'Anna olham a arte dos últimos 150 anos não com o olhar saudoso e complacente, mas como um esforço para afastar o entulho e descortinar outros caminhos".
Do mesmo autor: TUDO
QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABER SOBRE O URINOL DE DUCHAMP E NINGUÉM NUNCA LHE CONTOU...
"Desconstruir Duchamps", de Affonso Romano de Sant´Anna.
Editora Vieira & Lent.
Affonso Romano de Sant’Anna analisa em 'O enigma vazio - impasses da arte e da crítica' os principais sofismas em que se baseia a arte conceitual e propõe uma episteme para reavaliação da arte do século XX.
O autor recorre à lingüística, à filosofia, à retórica e à análise literária para pôr a arte e a crítica no divã, analisando e, em alguns momentos, desconstruindo seus discursos e argumentos, apontando suas contradições e exageros.
O Enigma Vazio - Impasses da Arte e da Crítica, de Affonso Romano de Sant´Anna. Editora Rocco.
Publicado pela primeira vez em 1997, esta obra, que já está em em sua 5a. Edição, trata sobre a polêmica em torno do valor da arte contemporânea na França.
O autor colabora para uma tomada de consciência, ao propor a discussão das idéias e a análise das propostas contemporâneas.
O autor é membro do Instituto Universitário da França e professor de Filosofia na Universidade de Rouen. Foi diretor da Ensb-A de Paris, de 1989 a 1996.
Obra disponível em Francês, Editions Quadrige/Puf, Paris.
A GRANDE FEIRA - Uma reação ao vale-tudo na arte contemporânea Luciano Trigo
Editora Civilização Brasileira
240 páginas, R$ 34,90
Em A grande feira, o jornalista Luciano Trigo faz uma crítica contundente à subordinação da figura do artista ao sistema mercadológico de arte.
O autor apresenta uma reflexão sobre a arte contemporânea e seus principais atores num mundo onde o público cada vez mais é influenciado por outros agentes, que acabam por conferir valores artificiais à obra de arte.