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		  Ao mestre Abraham 
		Pincas e aos seus melhores colaboradores, entre eles o físico e químico 
		Jean Petit, sem os quais eu não teria tido uma iniciação técnica de alto 
		nível. Agradeço ao Mr. Bernard Delamarche, à minha colega Geneviève 
		Reille e o atual professor Philippe Bennequin, que foram essenciais em 
		meu aprendizado em afrescos na técnica tradicional, em um ambiente de 
		amizade e consideração mútua.  
		 
		Outros professores, como Mr. Debord, em morfologia humana, Bruno Foucart em 
		  história da Arte, James Bloedé em análise de obras, Robert Marchand em 
		  elementos de arquitetura foram essenciais na minha formação 
		  profissional.  
		   
		  Clotilde Gontel, jovem vitralista Francesa, trouxe ao ateliê os 
		  melhores conhecimentos da Escola de Vitralismo de Paris. Com 
		  generosidade única, colaborou no conteúdo desta matéria, tão pouco 
		  conhecida e divulgada no Brasil contemporâneo. 
		   
		Tive a chance de ter sido incentivado pela família Sauer, 
		  proprietária das empresas de materiais artísticos Sennelier e Raphael, 
		  na França. Jean-Roch Sauer, vice-presidente das empresas do grupo, tido 
		  como o Père Tanguy da contemporaneidade identificava talentos artísticos 
		  em diversos países e os apoiava, sempre levando conhecimentos, belas 
		  cores, materiais equilibrados. Escutava os artistas, e preparava 
		  materiais de alta gama. Interessou-se pelos conhecimentos que divulgo, 
		  quando participei de uma conferência, para os pintores do grupo 
		    couleurs de Bretagne, nos atelieres da Sennelier, em Saint-Brieuc, 
		  em 2002. Atendendo ao meu convite, veio com sua companheira até o 
		  Brasil, em busca de novas fórmulas, para a criação de novos materiais, 
		  hospedando-se em meu atelier, visitando o nosso país. Escutando minhas 
		  propostas para novos materiais, criou novos materiais, inovadores, que 
		  hoje uso em minhas obras.  
		 
Partilhar conhecimentos. Esta é a meta deste livro, e do ateliê.    
		  
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