O artista Sérgio Prata vem expondo suas obras individualmente desde 1983, no Brasil, França, Canadá e México.
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Avesso à implosão da qualidade artística e da perda de conhecimentos essenciais ao fazer artístico, promovida por aqueles que se apropriaram do conceito de arte contemporânea, o artista optou por não mais participar de Salões de arte contemporânea, aguardando um possível retorno do bom senso e qualidade nos mesmos, o que nem sempre parece ser evidente, como o ocorrido na Bienal do Vazio.

Posicionando-se ativamente contra a degradação da cultura e contra a vigilância estética imposta por algumas mídias e curadorias, o artista debate a crise da arte contemporânea, através de artigos e entrevistas.

Sem se dobrar diante dos modismos da contemporaneidade, opta por divulgar a grande herança cultural dos séculos de arte, através do ensino de técnicas que pesquisou em vários países.

Ao invés de perder tempo com a polêmica gerada pela crise de conhecimentos presente na maior parte da produção plástica contemporânea, Prata optou por trabalhar, atendendo encomendas de grandes painéis, vitrais, afrescos e pinturas, não se dedicando à buscar premiações em Salões.

Estes passaram a ser seus prêmios. Suas encomendas. E com o sucesso em sua área de atuação, Prata construiu um grande atelier, destinado à partilha de conhecimentos e à realização de obras de arte em técnicas nobres.

Ao mesmo tempo, em um movimento de oposição à desinformação e ao vazio que descende dos modismos, o artista passou a editar livros, cd-rom, DVDs, vídeos e cursos on-line para partilhar conhecimentos essenciais aos profissionais da arte, cujos conteúdos são fruto de uma ampla e longa pesquisa, iniciada em 1981, e da colaboração de profissionais de diversos países, com quem mantém parceria.

Narciso, tela da exposição Homens e Deuses, na sala da Familia Marques, Curitiba PR.

Limitando suas aparições à exposições individuais e coletivas na França, Canadá e Brasil, Prata desenvolve uma carreira sólida e discreta, sempre interessado em partilhar conhecimentos e em pesquisar.

Prata aceitou o convite para participar da Bienal do México, onde recebeu um prêmio na categoria Pintura, com suas pinturas trifásicas, inovação técnica de sua autoria.


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