Quando estudamos iconografia, aprendemos sobre o iconoclasmo, que são ataques contra as imagens e representações de Deus e as variantes de perseguição contra os que n´Ele crêem, durante os séculos que nos precederam. Hoje podemos aprender sobre a imagem sacra através da iconografia, graças à resistência de religiosos, monges e de mártires, que deram suas vidas para a preservação e transferência da mensagem e da imagem de Deus através dos séculos.
Ao observarmos a sociedade atual, percebemos que o iconoclasmo traveste-se em novas formas e variantes, fantasiando-se com ares de modernidade, tentando tornar contemporâneas velhas vissicitudes e iniquidades.
Assistimos ataques constantes contra a presença do sagrado e de seus simbolos, tanto na mídia seguidora de orientações de uma certa "engenharia social" que, apoiada na filosofia da desconstrução, quanto no ambiente de algumas vertentes das artes - que se auto intitulam pretensiosamente de "contemporâneas".
Constatamos tentativas de desconstrução "filosófica" - que não passam de uma destruição travestida - de uma ampla e valiosa herança secular da cristandade - vale ressaltar: herança única e sem igual - e a uma constante tendência a reduzir o ser humano, desligando-o de seu Criador.
A descontrução começa através de ideologias e busca se implantar, através de adequações e medidas legais, impondo novas condutas, à todos, mesmo aos que discordam.
Por amor e fidelidade à Cristo, na intenção de re-ligare o ser humano à Deus, publico links para pensadores, escritores, filósofos, teólogos, para mídias livres, blogueiros e intelectuais que julgo suficientemente honestos, esclarecidos e capacitados, no exercício da transmissão do saber e na busca da verdade.
Não acho possível amar à Deus, sem amar a verdade, sem procurar o caminho, sem amar a vida.
Debrucei-me recentemente sobre temas da vida de Santo Antônio de Pádua, aprendendo sobre sua coragem e sua postura diante dos heréticos e usurários. O mundo contemporâneo propõe novas heresias, propostas por novos usurários.
Como diria Pe. João Batista Zecchin, não existe inversão de valores. O que existe é perda de valores. Pois a obscuridade nunca pode encobrir a luz. A luz por si só tem a capacidade de extinguir toda obscuridade.
Quando nos despedimos de Frère Roger de Taizé, os irmãos desta comunidade nos lembraram sobre a frase do filósofo Paul Ricoeur:
Aussi radical que soit le mal, il n’est pas aussi profond que la bonté.
Não importa o quão radical seja o mal, ele não é tão profundo quanto a bondade.
Apoiados nas frases e reflexões de pensadores Cristãos, na fé que nos é proposta e oferecida à todos - gratuitamente - como um dom, e com uma filosofia de vida que não negligencie o amor e o coração, espero que encontremos alguma serenidade, diante das incongruências do mundo atual.
Estes pensadores, intelectuais, filósofos e teólogos brasileiros, na minha opinião, possuem a rara coragem dos resistentes. Alguns deles são perseguidos pela sua coragem ímpar, e hoje usam o feitiço contra o feiticeiro, desconstruindo a mentira e a desonestidade intelectual que ronda sorrateiramente nossa contemporaneidade.
Ao aprender com eles, que saibamos fazer as correções de proa necessárias em nossas vidas, renovando e restaurando, sempre.
Boas leituras.
Sérgio Prata.
"Nada é grave, exceto perder o amor".
Frère Roger, de Taizé
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