O azul escuro é utilizado na sombra pelos impressionistas. O
azul escuro empurra, cria profundidade.
Quando sujo, possui aspectos
negativos; cor fria, indiferente, depressiva e melancólica, sugerindo o
“feeling blue”.
Não é estimulante. Os azuis são metâmeros, ou seja, não
se alteram, quando vistos sob a luz branca ou incandescente
(artificial). Cor eletromagnética.
AZUL DE COBALTO (Sèvres, Viena, Real, de Thénard, Leyden, ultramar de cobalto)
Óxido de cobalto e
aluminato de cobalto, aspecto ótico: tamanho moderado, irregular,
redondo.
Descoberto por Thenard em 1802, comercializado no séc.XIX.
Mineral artificial. Contém terra argilosa.
Óxido duplo, extremamente
duro, com variações de tonalidade e intensidade. Bom para
transparências, apesar de ter bom poder de cobertura.
Leve, cristalino,
resistente à luz, à atmosfera, ácidos, alcalinos e altas temperaturas,
podendo fundir-se sem alterar de cor.
Não é bom colorante. Secativo
quando no óleo. Mais frio que o Ultramar. Muda bastante, sob a
influência do verniz. Bastante caro e falsificado no comércio.
AZUL MANGANÊS
Manganato de Bário
(BaMnO4). Óxido de manganês preparado na cal (solidez), e embebido no
silício.
Não é muito aconselhável seu uso, pois o Manganês é conhecido
como o camaleão mineral, ou seja: troca de cor como um camaleão. Boa
resistência à luz e alcalinos. Colorante forte.
Cobertura forte com
água. Secativo no óleo, venenoso, bom para transparências leves sobre
Cobalto ou Ultramar.